REFLEXÃO SOBRE APRENDIZAGEM
Cursista: Dianete Matiolo Frigo
NTE Concordia
tutora: Karem Auler
No projeto de aprendizagem, são os alunos tendo o professor como mediador que decidem juntos o que querem investigar e se a investigação será desenvolvida individualmente ou em grupo. Os problemas levantados surgem da curiosidade, dos desejos e das necessidades dos educandos. As regras e as diretrizes são negociadas entre os alunos e o professor. O trabalho com projeto requer mudanças na concepção do ensino.
O desenvolver de um projeto pode ser ter seu início com um tema relacionado em sua disciplina e em seguida ocorre a possibilidade de outras disciplinas estar integradas, mas não pode ser forçado, os conteúdos desenvolvidos devem estar de acordo com o tema. Os alunos devem estar motivados e ser significativo para eles. A participação ativa do aluno no processo de aprendizagem é fundamental.
Como educador, deve se estar consciente da direção que as atividades educacionais devem assumir e que objetivos devem ser atingidos. Isto significa que a prática do professor deve ser orientada por uma pedagogia relacional e muito mais
complexa do que simplesmente dizer que é construtivista ou que é baseada no desenvolvimento de projetos.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Proposta de projetos
1. Identificação:
Nome do cursista: Dianete Matiolo Frigo
Nome da escola: Escola de Educação Básica Dois Irmãos
Local: Avenida 17 de Fevereiro, 204
Cidade: Presidente Castello Branco - Santa Catarina
Série: alunos do Ensino Médio (1ª,2ª e 3ª séries)
Números de alunos: 83 (oitenta e três).
Professores envolvidos: Andréia Rosane Longhini Balzzan
Dianete Matiolo Frigo
Jane Elisa Savoldi
Terezinha Matiolo
2. Problemática a ser estudada:
Como fazer meu educando refletir sobre a prevenção ao uso indevido de drogas, afirmando que a vida deve ser prioridade absoluta?
3. Justificativa:
A discussão sobre o desenvolvimento de programas e projetos voltados para a prevenção do uso de drogas por parte da população estudantil, tem ocupado lugar de destaque nas discussões sobre o papel da educação na produção de hábitos saudáveis e na construção da justiça social e da cidadania.
Dados do IBGE comprovam que mais de 15% da população nacional é constituída por crianças e jovens entre a faixa etária de 10 a 17 anos de idade. Idade esta marcada por transformações físicas de seu corpo que acabam por interferir no seu modo de pensar, sentir e agir, e suas posturas e comportamentos são canalizados para o espírito de aventura, curiosidade, de novas sensações e de crítica.
O meio em que o adolescente está inserido também contribui significativamente para a definição de suas características de desenvolvimento. Por isso, a criação de espaços saudáveis e atividades lúdicas de desenvolvimento os auxiliarão a construir um projeto de vida sem conflitos emocionais, de relacionamentos estáveis com a família, amigos e namorados, justamente no momento de cobrança de definição do seu papel a ser assumido na vida e na sociedade.
Infelizmente não é de hoje que nossas crianças e adolescentes estão expostos à diversas situações ameaçadoras, dentre elas situações envolvendo o problema das drogas, grande causadora de preocupação dos profissionais da educação, das famílias e dos cidadãos comprometidos com uma sociedade segura e saudável. Lamentavelmente as escolas têm se tornado alvo preferencial de usuários e traficantes.
De acordo com o livro-texto do Curso de Prevenção do Uso Indevido de Drogas nas Escolas Públicas (2006, p. 39), “O Estatuto da Criança e do Adolescente considera as crianças e os adolescentes como seres em desenvolvimento e atribui à família, à sociedade e ao Estado, em regime de responsabilidade compartilhada, a função de protegê-los.” Assim, as escolas públicas constituem-se instâncias privilegiadas para realização de trabalhos de prevenção do uso indevido de drogas, estabelecendo parcerias com a comunidade escolar e local para o êxito de suas proposições e ações.
Um passo importante para o início dos trabalhos de prevenção está relacionado à conceituação do que é droga, as principais drogas de abuso, seus mecanismos de ação e suas conseqüências, uma vez que droga é qualquer substância que não seja produzida pelo organismo e que atua, geralmente, no sistema nervoso central produzindo alterações em seu funcionamento. As drogas vão desde o cafezinho, o calmante, a cerveja, o cigarro, à maconha, cocaína, heroína, LSD...
Do ponto de vista legal as drogas são classificadas como lícitas (vendidas livremente, com algumas restrições) e ilícitas, as proibidas por lei. Para uma melhor compreensão didática a classificação foi convencionada em depressoras, estimulantes e perturbadoras do sistema nervoso central. As principais drogas depressoras são: álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos, opióides, solventes ou inalantes; as estimulantes: anfetaminas e cocaína; e, as perturbadoras, a maconha, os alucinógenos e LSD.
Os efeitos provocados pela ingestão de qualquer uma das drogas também recebem uma classificação, que agrupados para fins práticos podem ser assim conceituados:
• Efeitos agudos: ocorrem durante o uso da substância;
• Efeitos crônicos: ocorrem mesmo após algum tempo decorrido do uso, geralmente após o uso prolongado;
• Efeitos somáticos: são efeitos percebidos, sentidos sobre o organismo;
• Efeitos psíquicos: são as modificações provocadas no estado da mente do usuário.
Dentre as drogas mais presentes em nossa sociedade está o álcool, seguido do fumo, dos benzodiazepínicos e da maconha. Mas também tem-se percebido o uso em alguns casos de crack e da Merla drogas estas bem mais em conta na questão financeira. Das principais causas que levam ao uso de drogas temos a disponibilidade e o fácil acesso a essas substâncias, a imagem positiva que a mídia ou o grupo fazem dessas substâncias, características de personalidade e meio sócio-familiar em que o sujeito está inserido sendo potencializada caso familiares ou amigos já sejam usuários. Geralmente, o envolvimento de uma pessoa com as drogas, em especial o consumo excessivo de álcool e o uso abusivo do fumo acaba por ir além dos efeitos destas substâncias, transformando-se em questões de envolvimento de toda a sociedade.
Considerando que a curiosidade e a busca da identidade incluem a realização de diversas experiências, o adolescente passa a ser “presa fácil” para a experimentação, que nem sempre é determinante para o uso contínuo ou abusivo, mas é a “porta de entrada” para a dependência, principalmente se associada à vulnerabilidade do adolescente resultante de aspectos pessoais e vivenciais, tais como a falta de autoconfiança; baixa autoestima; dificuldades de tomar decisões; conflitos familiares; violência doméstica; fracasso ou exclusão escolar; falta de vínculos afetivos com a comunidade; ausência de participação social e de um projeto de vida; incompreensão, abandono.
Em caso de descoberta de uso de drogas por adolescentes, se faz necessária uma atuação educativa eficaz (tranqüila, sem acusações ou preconceitos) através da qual pais e educadores identificarão o tipo de droga consumida e a relação do adolescente com a droga oferecendo ajuda e dispondo-se a buscar coletivamente o encaminhamento para a situação.
Nesta fase, é fundamental o papel do educador no sentido de estabelecer uma relação de confiança com o aluno para enfrentar situações do dia-a-dia. Para isso se faz necessário que o professor busque uma formação continuada aprofundando seus conhecimentos sobre adolescência, drogas, violência utilizando estes saberes na formação de valores, de identidade, de autonomia, segurança, criatividade, autoconfiança, enfim, na formação integral do aluno.
De acordo com o livro-texto do Curso de Prevenção do Uso Indevido de Drogas nas Escolas Públicas (2006, p. 96)
Na escola é possível favorecer a construção de projetos de vida, ao interferirmos pontualmente no que está ao nosso alcance, como criar condições para que a escola se torne um espaço de participação, realização e criação, e não de fracasso ou exclusão. Cabe à escola oferecer situações instigantes como parte de seu processo educativo que respondam às necessidades e motivações do adolescente.
Diante do exposto, prevenir parece ser a melhor alternativa, pois a escola tem todas as possibilidades para atuar com competência na prevenção do uso de drogas por parte de suas crianças e adolescentes para que num futuro não venham a tornar-se mais um dependente, engrossando as estatísticas tanto dos usuários, quanto dos agentes da violência.
A escola deve oferecer orientações ás famílias, como palestras, debates, trocas de experiências, em reuniões específicas, como forma integrar as famílias e a escola. Os funcionários da Escola também devem ser orientados para contribuir com a política da proposta preventiva. Os gestores escolares têm a responsabilidade de tomar as medidas necessárias na prevenção do tráfico, devendo avisar a polícia da presença de algum traficante atuando nas proximidades da escola, caso algum educando, esteja se envolvendo com o tráfico, a escola deve comunicar a família.
3. Objetivo geral:
Promover esclarecimentos sobre os problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas e suas implicações familiares, escolares, sociais e afetivas, incentivando por meio da linguagem visual e informativa, a reflexão sobre a prevenção ao uso indevido de drogas, afirmando a vida como prioridade absoluta e a qualidade de vida como um direito a ser escolhido e construído pelo jovem.
3.1 Objetivos específicos:
- Diagnosticar, através de pesquisa realizada com alunos e seus familiares às informações acerca do conhecimento e consumo de drogas.
- Levantar dados estatísticos, pesquisa em sites especializados, entre outros;
- Despertar através das artes visuais o valor e a beleza da vida, encontrando formas saudáveis de viver e conviver em coletividade.
- Produzir folder e cartilhas para divulgar o projeto;
- Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos;
- Buscar parcerias com alunos universitários e profissionais da saúde para encontros de formação e orientação;
- Criar espaços de discussão, de troca de ideias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;
- Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola;
- Auxiliar os adolescentes a canalizar o espírito de aventura, de curiosidade, de novas sensações e de crítica para outras áreas fora das drogas;
- Conduzir o aluno a engajar-se, sem radicalismo, na luta pela preservação da natureza, mostrando-lhe que o nosso corpo faz parte desse equilíbrio e a dependência de drogas vai de encontro a esta harmonia;
- Conduzir o aluno, a saber, dizer não, quando necessário; a não ser levado pela opinião dos outros, a tomar decisões acertadas no que diz respeito à sua vida e saúde. Ele deve ter personalidade própria;
- Compartilhar com os alunos seus sonhos, seus ideais, seus planos, dúvidas e ansiedades;
- Procurar abrir espaço para que o aluno questione o seu momento histórico, dando consciência de sua importância como cidadão e agente transformador na comunidade em que vive.
4. Conteúdos:
- Conceitos e definições sobre drogas;
- Falando de drogas;
- Caminhos e descaminhos;
- Dependência de drogas;
- As drogas;
- falando de valores e autoestima;
- compostos orgânicos;
5. Disciplinas envolvidas:
Artes, Língua Portuguesa, Física, Química, Geografia, Matemática, Sociologia, Filosofia.
6. Metodologia:
01 Levantar questionamento através do diagnóstico realizado com os educandos e suas famílias;
02 Estudo e pesquisa sobre o tema abordado;
03 Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos;
04 Criar espaços de discussão, de troca de idéias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;
05 Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola;
06 Produzir folder e cartilhas de orientação. Participando do concurso Viva sem drogas;
6.1. Cronograma:
Levantamento de dados e questionamento através do diagnóstico realizado com os educandos e suas famílias; junho e julho
Organização dos dados e Estudo/pesquisa sobre o tema abordado com os alunos; julho
Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos; setembro
Criar espaços de discussão, de troca de idéias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;setembro
Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola; outubro.
Produzir folder e cartilhas de orientação. Participando do concurso Viva sem drogas; setembro e outubro.
8. Recursos:
Físicos
Dependências físicas da Escola; Biblioteca Pública Municipal; Laboratório de Informática.
Humanos
Professores, pais e alunos, Conselho Deliberativo Escolar da EEB Dois Irmãos; enfermeira;
Materiais e equipamentos
-Materiais de expedientes (papéis diversos, tinta, pincel, telas, adereços, CDs, cópias xerográficas e impressão fotográfica)
- materiais de higiene e limpeza;
- materiais didáticos e pedagógicos (CDs, DVDs, livros, revistas...); tintas; serviços de internet, divulgação, energia elétrica, televisores, vídeo cassete, aparelho de DVD, microcomputadores, câmera fotográfica, multimídia e filmadora.
9. Registro do processo:
O processo será registrado através: levantamento de dados através de pesquisa realizada com familiares (produção de gráficos), de produções textuais (dissertação, narração, poesia, bilhete, agradecimento, entrevista, diálogo); produções artísticas (cartilhas e folder); de registros fotográficos, filmagens e gravações.
10. Avaliação e Resultados Esperados:
O trabalho de prevenção vai muito além da divulgação de conhecimentos específicos sobre drogas. A diversidade de experiências e visões sobre o problema, graças à participação dos diferentes profissionais ou das pessoas interessadas em querer solucioná-lo, enriquece a comunidade, pois todos têm alguma contribuição a dar, independentemente do papel social desempenhado. Educadores, pais, filhos, amigos, empresários, profissionais, religiosos, enfim, todos podem e devem ser envolvidos no trabalho de prevenção.
Trabalhar nesta área é complexo, visto que exige apoio, conhecimento, criatividade e, mais do que isso exige uma equipe motivada e persistente, que acredite na capacidade de crescimento do indivíduo e da sociedade. Porém avaliar faz parte da construção do projeto Prevenção ao Uso de Drogas, onde desejamos a formação de cidadãos capazes de refletir e resolver problemas, decidir e atuar na sua comunidade.
Através do processo avaliativo serão informados os resultados, porém deve constituir uma prática coletiva, onde os envolvidos no projeto devem identificar e compreender as influências que interferem negativa ou positivamente na viabilização do mesmo, tornando-o dinâmico, globalizado, crítico e reflexivo. Ela deve ser realizada ao término do período previsto (avaliação somativa) para verificar o que foi alcançado, entender os desvios havidos entre a programação e o realizado e alimentar o diagnóstico do próximo Projeto.
Também é útil realizar uma avaliação ao longo de sua implementação (avaliação diagnóstica inicial e avaliação de processo) para verificar se os objetivos estão sendo cumpridos ou para corrigir um ou outro aspecto que não foi bem equacionado no Projeto. A avaliação deve considerar quais os indicadores de sucesso foram atingidos, quais são os motivos do impedimento para o cumprimento de aspectos da programação e que medidas devem ser viabilizadas para se superar as dificuldades identificadas.
11. Divulgação/ socialização do projeto realizado:
Os resultados serão divulgados através de gráficos expostos a escola; Mostra Escolar do Conhecimento, Reuniões Pedagógicas, Conselhos de Classe, Momentos Cívicos, Jornal, Blog.
12. Referências Bibliográficas:
- BRASIL. Secretaria Nacional Antidrogas. Cartilha para Educadores. Brasília, 2007.
- Secretaria Nacional Antidrogas. A Prevenção do Uso de Drogas e a Terapia Comunitária. Brasília, 2006.
_ Secretaria Nacional Antidrogas. V Levantamento Nacional sobre consumo de drogas Psicotrópicas. Florianópolis, 2004.
BUCHER, Richard. Drogas e Sociedade nos tempos de AIDS. Brasília: Ed. UHB, 1996.
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Entorpecentes. Políticas Públicas sobre Drogas. Manual de Orientações 2007. Florianópolis: 2007.
_ Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Proposta Curricular de Santa Catarina – Estudos Temáticos. 2005.
_ Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. PREVIDA: Programa de Prevenção, Educação e Vida. Subsídios para a Comunidade – 4ª ed. Florianópolis, 1994. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas:
Diga Sim à Vida. Brasília, 2000.
_MEYER, Marine. GUIA PRÁTICO PARA PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE DROGAS. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, 2003.
SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas www.senad.gov.br
Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas – OBID www.obid.senad.gov.br
Nome do cursista: Dianete Matiolo Frigo
Nome da escola: Escola de Educação Básica Dois Irmãos
Local: Avenida 17 de Fevereiro, 204
Cidade: Presidente Castello Branco - Santa Catarina
Série: alunos do Ensino Médio (1ª,2ª e 3ª séries)
Números de alunos: 83 (oitenta e três).
Professores envolvidos: Andréia Rosane Longhini Balzzan
Dianete Matiolo Frigo
Jane Elisa Savoldi
Terezinha Matiolo
2. Problemática a ser estudada:
Como fazer meu educando refletir sobre a prevenção ao uso indevido de drogas, afirmando que a vida deve ser prioridade absoluta?
3. Justificativa:
A discussão sobre o desenvolvimento de programas e projetos voltados para a prevenção do uso de drogas por parte da população estudantil, tem ocupado lugar de destaque nas discussões sobre o papel da educação na produção de hábitos saudáveis e na construção da justiça social e da cidadania.
Dados do IBGE comprovam que mais de 15% da população nacional é constituída por crianças e jovens entre a faixa etária de 10 a 17 anos de idade. Idade esta marcada por transformações físicas de seu corpo que acabam por interferir no seu modo de pensar, sentir e agir, e suas posturas e comportamentos são canalizados para o espírito de aventura, curiosidade, de novas sensações e de crítica.
O meio em que o adolescente está inserido também contribui significativamente para a definição de suas características de desenvolvimento. Por isso, a criação de espaços saudáveis e atividades lúdicas de desenvolvimento os auxiliarão a construir um projeto de vida sem conflitos emocionais, de relacionamentos estáveis com a família, amigos e namorados, justamente no momento de cobrança de definição do seu papel a ser assumido na vida e na sociedade.
Infelizmente não é de hoje que nossas crianças e adolescentes estão expostos à diversas situações ameaçadoras, dentre elas situações envolvendo o problema das drogas, grande causadora de preocupação dos profissionais da educação, das famílias e dos cidadãos comprometidos com uma sociedade segura e saudável. Lamentavelmente as escolas têm se tornado alvo preferencial de usuários e traficantes.
De acordo com o livro-texto do Curso de Prevenção do Uso Indevido de Drogas nas Escolas Públicas (2006, p. 39), “O Estatuto da Criança e do Adolescente considera as crianças e os adolescentes como seres em desenvolvimento e atribui à família, à sociedade e ao Estado, em regime de responsabilidade compartilhada, a função de protegê-los.” Assim, as escolas públicas constituem-se instâncias privilegiadas para realização de trabalhos de prevenção do uso indevido de drogas, estabelecendo parcerias com a comunidade escolar e local para o êxito de suas proposições e ações.
Um passo importante para o início dos trabalhos de prevenção está relacionado à conceituação do que é droga, as principais drogas de abuso, seus mecanismos de ação e suas conseqüências, uma vez que droga é qualquer substância que não seja produzida pelo organismo e que atua, geralmente, no sistema nervoso central produzindo alterações em seu funcionamento. As drogas vão desde o cafezinho, o calmante, a cerveja, o cigarro, à maconha, cocaína, heroína, LSD...
Do ponto de vista legal as drogas são classificadas como lícitas (vendidas livremente, com algumas restrições) e ilícitas, as proibidas por lei. Para uma melhor compreensão didática a classificação foi convencionada em depressoras, estimulantes e perturbadoras do sistema nervoso central. As principais drogas depressoras são: álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos, opióides, solventes ou inalantes; as estimulantes: anfetaminas e cocaína; e, as perturbadoras, a maconha, os alucinógenos e LSD.
Os efeitos provocados pela ingestão de qualquer uma das drogas também recebem uma classificação, que agrupados para fins práticos podem ser assim conceituados:
• Efeitos agudos: ocorrem durante o uso da substância;
• Efeitos crônicos: ocorrem mesmo após algum tempo decorrido do uso, geralmente após o uso prolongado;
• Efeitos somáticos: são efeitos percebidos, sentidos sobre o organismo;
• Efeitos psíquicos: são as modificações provocadas no estado da mente do usuário.
Dentre as drogas mais presentes em nossa sociedade está o álcool, seguido do fumo, dos benzodiazepínicos e da maconha. Mas também tem-se percebido o uso em alguns casos de crack e da Merla drogas estas bem mais em conta na questão financeira. Das principais causas que levam ao uso de drogas temos a disponibilidade e o fácil acesso a essas substâncias, a imagem positiva que a mídia ou o grupo fazem dessas substâncias, características de personalidade e meio sócio-familiar em que o sujeito está inserido sendo potencializada caso familiares ou amigos já sejam usuários. Geralmente, o envolvimento de uma pessoa com as drogas, em especial o consumo excessivo de álcool e o uso abusivo do fumo acaba por ir além dos efeitos destas substâncias, transformando-se em questões de envolvimento de toda a sociedade.
Considerando que a curiosidade e a busca da identidade incluem a realização de diversas experiências, o adolescente passa a ser “presa fácil” para a experimentação, que nem sempre é determinante para o uso contínuo ou abusivo, mas é a “porta de entrada” para a dependência, principalmente se associada à vulnerabilidade do adolescente resultante de aspectos pessoais e vivenciais, tais como a falta de autoconfiança; baixa autoestima; dificuldades de tomar decisões; conflitos familiares; violência doméstica; fracasso ou exclusão escolar; falta de vínculos afetivos com a comunidade; ausência de participação social e de um projeto de vida; incompreensão, abandono.
Em caso de descoberta de uso de drogas por adolescentes, se faz necessária uma atuação educativa eficaz (tranqüila, sem acusações ou preconceitos) através da qual pais e educadores identificarão o tipo de droga consumida e a relação do adolescente com a droga oferecendo ajuda e dispondo-se a buscar coletivamente o encaminhamento para a situação.
Nesta fase, é fundamental o papel do educador no sentido de estabelecer uma relação de confiança com o aluno para enfrentar situações do dia-a-dia. Para isso se faz necessário que o professor busque uma formação continuada aprofundando seus conhecimentos sobre adolescência, drogas, violência utilizando estes saberes na formação de valores, de identidade, de autonomia, segurança, criatividade, autoconfiança, enfim, na formação integral do aluno.
De acordo com o livro-texto do Curso de Prevenção do Uso Indevido de Drogas nas Escolas Públicas (2006, p. 96)
Na escola é possível favorecer a construção de projetos de vida, ao interferirmos pontualmente no que está ao nosso alcance, como criar condições para que a escola se torne um espaço de participação, realização e criação, e não de fracasso ou exclusão. Cabe à escola oferecer situações instigantes como parte de seu processo educativo que respondam às necessidades e motivações do adolescente.
Diante do exposto, prevenir parece ser a melhor alternativa, pois a escola tem todas as possibilidades para atuar com competência na prevenção do uso de drogas por parte de suas crianças e adolescentes para que num futuro não venham a tornar-se mais um dependente, engrossando as estatísticas tanto dos usuários, quanto dos agentes da violência.
A escola deve oferecer orientações ás famílias, como palestras, debates, trocas de experiências, em reuniões específicas, como forma integrar as famílias e a escola. Os funcionários da Escola também devem ser orientados para contribuir com a política da proposta preventiva. Os gestores escolares têm a responsabilidade de tomar as medidas necessárias na prevenção do tráfico, devendo avisar a polícia da presença de algum traficante atuando nas proximidades da escola, caso algum educando, esteja se envolvendo com o tráfico, a escola deve comunicar a família.
3. Objetivo geral:
Promover esclarecimentos sobre os problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas e suas implicações familiares, escolares, sociais e afetivas, incentivando por meio da linguagem visual e informativa, a reflexão sobre a prevenção ao uso indevido de drogas, afirmando a vida como prioridade absoluta e a qualidade de vida como um direito a ser escolhido e construído pelo jovem.
3.1 Objetivos específicos:
- Diagnosticar, através de pesquisa realizada com alunos e seus familiares às informações acerca do conhecimento e consumo de drogas.
- Levantar dados estatísticos, pesquisa em sites especializados, entre outros;
- Despertar através das artes visuais o valor e a beleza da vida, encontrando formas saudáveis de viver e conviver em coletividade.
- Produzir folder e cartilhas para divulgar o projeto;
- Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos;
- Buscar parcerias com alunos universitários e profissionais da saúde para encontros de formação e orientação;
- Criar espaços de discussão, de troca de ideias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;
- Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola;
- Auxiliar os adolescentes a canalizar o espírito de aventura, de curiosidade, de novas sensações e de crítica para outras áreas fora das drogas;
- Conduzir o aluno a engajar-se, sem radicalismo, na luta pela preservação da natureza, mostrando-lhe que o nosso corpo faz parte desse equilíbrio e a dependência de drogas vai de encontro a esta harmonia;
- Conduzir o aluno, a saber, dizer não, quando necessário; a não ser levado pela opinião dos outros, a tomar decisões acertadas no que diz respeito à sua vida e saúde. Ele deve ter personalidade própria;
- Compartilhar com os alunos seus sonhos, seus ideais, seus planos, dúvidas e ansiedades;
- Procurar abrir espaço para que o aluno questione o seu momento histórico, dando consciência de sua importância como cidadão e agente transformador na comunidade em que vive.
4. Conteúdos:
- Conceitos e definições sobre drogas;
- Falando de drogas;
- Caminhos e descaminhos;
- Dependência de drogas;
- As drogas;
- falando de valores e autoestima;
- compostos orgânicos;
5. Disciplinas envolvidas:
Artes, Língua Portuguesa, Física, Química, Geografia, Matemática, Sociologia, Filosofia.
6. Metodologia:
01 Levantar questionamento através do diagnóstico realizado com os educandos e suas famílias;
02 Estudo e pesquisa sobre o tema abordado;
03 Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos;
04 Criar espaços de discussão, de troca de idéias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;
05 Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola;
06 Produzir folder e cartilhas de orientação. Participando do concurso Viva sem drogas;
6.1. Cronograma:
Levantamento de dados e questionamento através do diagnóstico realizado com os educandos e suas famílias; junho e julho
Organização dos dados e Estudo/pesquisa sobre o tema abordado com os alunos; julho
Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos; setembro
Criar espaços de discussão, de troca de idéias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;setembro
Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola; outubro.
Produzir folder e cartilhas de orientação. Participando do concurso Viva sem drogas; setembro e outubro.
8. Recursos:
Físicos
Dependências físicas da Escola; Biblioteca Pública Municipal; Laboratório de Informática.
Humanos
Professores, pais e alunos, Conselho Deliberativo Escolar da EEB Dois Irmãos; enfermeira;
Materiais e equipamentos
-Materiais de expedientes (papéis diversos, tinta, pincel, telas, adereços, CDs, cópias xerográficas e impressão fotográfica)
- materiais de higiene e limpeza;
- materiais didáticos e pedagógicos (CDs, DVDs, livros, revistas...); tintas; serviços de internet, divulgação, energia elétrica, televisores, vídeo cassete, aparelho de DVD, microcomputadores, câmera fotográfica, multimídia e filmadora.
9. Registro do processo:
O processo será registrado através: levantamento de dados através de pesquisa realizada com familiares (produção de gráficos), de produções textuais (dissertação, narração, poesia, bilhete, agradecimento, entrevista, diálogo); produções artísticas (cartilhas e folder); de registros fotográficos, filmagens e gravações.
10. Avaliação e Resultados Esperados:
O trabalho de prevenção vai muito além da divulgação de conhecimentos específicos sobre drogas. A diversidade de experiências e visões sobre o problema, graças à participação dos diferentes profissionais ou das pessoas interessadas em querer solucioná-lo, enriquece a comunidade, pois todos têm alguma contribuição a dar, independentemente do papel social desempenhado. Educadores, pais, filhos, amigos, empresários, profissionais, religiosos, enfim, todos podem e devem ser envolvidos no trabalho de prevenção.
Trabalhar nesta área é complexo, visto que exige apoio, conhecimento, criatividade e, mais do que isso exige uma equipe motivada e persistente, que acredite na capacidade de crescimento do indivíduo e da sociedade. Porém avaliar faz parte da construção do projeto Prevenção ao Uso de Drogas, onde desejamos a formação de cidadãos capazes de refletir e resolver problemas, decidir e atuar na sua comunidade.
Através do processo avaliativo serão informados os resultados, porém deve constituir uma prática coletiva, onde os envolvidos no projeto devem identificar e compreender as influências que interferem negativa ou positivamente na viabilização do mesmo, tornando-o dinâmico, globalizado, crítico e reflexivo. Ela deve ser realizada ao término do período previsto (avaliação somativa) para verificar o que foi alcançado, entender os desvios havidos entre a programação e o realizado e alimentar o diagnóstico do próximo Projeto.
Também é útil realizar uma avaliação ao longo de sua implementação (avaliação diagnóstica inicial e avaliação de processo) para verificar se os objetivos estão sendo cumpridos ou para corrigir um ou outro aspecto que não foi bem equacionado no Projeto. A avaliação deve considerar quais os indicadores de sucesso foram atingidos, quais são os motivos do impedimento para o cumprimento de aspectos da programação e que medidas devem ser viabilizadas para se superar as dificuldades identificadas.
11. Divulgação/ socialização do projeto realizado:
Os resultados serão divulgados através de gráficos expostos a escola; Mostra Escolar do Conhecimento, Reuniões Pedagógicas, Conselhos de Classe, Momentos Cívicos, Jornal, Blog.
12. Referências Bibliográficas:
- BRASIL. Secretaria Nacional Antidrogas. Cartilha para Educadores. Brasília, 2007.
- Secretaria Nacional Antidrogas. A Prevenção do Uso de Drogas e a Terapia Comunitária. Brasília, 2006.
_ Secretaria Nacional Antidrogas. V Levantamento Nacional sobre consumo de drogas Psicotrópicas. Florianópolis, 2004.
BUCHER, Richard. Drogas e Sociedade nos tempos de AIDS. Brasília: Ed. UHB, 1996.
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Entorpecentes. Políticas Públicas sobre Drogas. Manual de Orientações 2007. Florianópolis: 2007.
_ Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Proposta Curricular de Santa Catarina – Estudos Temáticos. 2005.
_ Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. PREVIDA: Programa de Prevenção, Educação e Vida. Subsídios para a Comunidade – 4ª ed. Florianópolis, 1994. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas:
Diga Sim à Vida. Brasília, 2000.
_MEYER, Marine. GUIA PRÁTICO PARA PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE DROGAS. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, 2003.
SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas www.senad.gov.br
Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas – OBID www.obid.senad.gov.br
domingo, 18 de julho de 2010
BANCO DE PROJETOS
CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
NTE CONCÓRDIA / MEC
PROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULER
CURSISTA – DIANETE MATIOLO FRIGO
ATIVIDADE 1.4 – BANCO DE PROJETOS
1. Nome da cursista: DIANETE MATIOLO FRIGO
2. Identificação do local: ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DOIS IRMÃOS.
ALUNOS DA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ENVOLVIDOS:
3. Título do projeto: ELETRICIDADE, CONHECENDO E ECONIMIZANDO UM POUCO MAIS.
4. Características do Projeto: Desenvolvido nas aulas de Física, mas com conteúdos relacionados às disciplinas de Editoria, Matemática, Língua Português, Artes.
5. Descrição geral: O projeto, ou seja, a atividade iniciou nas primeiras aulas de Física, onde através de uma enquete os alunos descreveram suas principais curiosidades sobre a energia elétrica.
Conhecer as principais fontes de energia elétrica no Brasil e mundo, bem como sua produção em MW.
Ter conhecimento de como ocorre o cálculo da família em kW/h, por mês e quanto à família gasta por mês.
Interpretar a fatura de energia elétrica.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
1- Através de uma pesquisa em revistas, livros e internet os alunos passaram a crescer a História da Eletricidade no mundo. Após a pesquisa houve socialização em sala de aula.
2- Cada aluno trouxe para sala de aula uma fatura de energia elétrica de sua família, e juntos houve interpretação de:
2.1 – Gasto de kW/h da família
2.2- Diferença de custo do kW/h em propriedades rurais e residências urbanas.
2.3 – Valor cobrado do ICMS, até o gasto de 500 kW é um valor, acima este valor é outro.
3- Elaborar uma tabela. Cada aluno irá desenvolver essa atividade com sua família.
Nome do eletrodoméstico Potencia Da Intensidade da corrente elétrica Gasto de KW por mês Gasto em R$ Fusível
4- Assistir vídeos sobre a Potência elétrica dos aparelhos.
5- Pesquisar as principais fontes de energia no Brasil>
5.1 – Usina Hidrelétrica;
5.2 – Usina Termoelétrica
5.3- Usina Nuclear.
5,4- Usina eólica;
5.5 Usina Solar.
6- Após a pesquisa os alunos socializaram suas pesquisas, demonstrando através de demonstração de pequenas experiências. Explicação utilizando slides.
6- Realização de uma viagem de conhecimento no Parque Eólico de Água Doce, com filmagem dos funcionamento dos aere geradores, fotos.
7- Viagem para Usina Hidrelétrica.
8- Elaboração de panfletos para os demais alunos de a Escola conhecer um pouco mais sobre eletricidade e passar a economizar com pequenas atitudes.
9- Elaboração de uma álbum de curiosidade sobre eletricidade.
10- Montagem de experimentos tais como: associação em série e em paralelo, como é a instalação em uma residência.
11- Elaboração e apresentação de paródias, com gravação dos autores cantando e utilizando instrumentos musicais.
6. Tecnologias utilizadas.
- Máquina fotográfica digital;
- Vídeos;
-Computador: Acesso a software, assistir vídeos no youtube, pesquisar na Internet, Leitura de textos (histórias em quadrinhos);
-Revistas/jornais/livros pedagógicos: observar imagens, fotos...
-Câmera de vídeo- produção de documentário.
-scanner
-impressora
-DVDs
-Televisão
-Gravador de CD
-Microfones
- Caixas e mesa de som – Amplificador
Resultados: Os educados estão cada vez mais com capacidade de produzir conhecimentos e tecnologias. É de suma importância que a escola propicie todos os as diversas tecnologias para que os educados passem a desenvolver habilidades e competencias.
O aluno quando passa a ser o sujeito que deve ir buscar o conhecimento passa a ter mais interesse pela disciplina e propriamente pelo conteúdo desenvolvido em sala de aula.
NTE CONCÓRDIA / MEC
PROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULER
CURSISTA – DIANETE MATIOLO FRIGO
ATIVIDADE 1.4 – BANCO DE PROJETOS
1. Nome da cursista: DIANETE MATIOLO FRIGO
2. Identificação do local: ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DOIS IRMÃOS.
ALUNOS DA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ENVOLVIDOS:
3. Título do projeto: ELETRICIDADE, CONHECENDO E ECONIMIZANDO UM POUCO MAIS.
4. Características do Projeto: Desenvolvido nas aulas de Física, mas com conteúdos relacionados às disciplinas de Editoria, Matemática, Língua Português, Artes.
5. Descrição geral: O projeto, ou seja, a atividade iniciou nas primeiras aulas de Física, onde através de uma enquete os alunos descreveram suas principais curiosidades sobre a energia elétrica.
Conhecer as principais fontes de energia elétrica no Brasil e mundo, bem como sua produção em MW.
Ter conhecimento de como ocorre o cálculo da família em kW/h, por mês e quanto à família gasta por mês.
Interpretar a fatura de energia elétrica.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
1- Através de uma pesquisa em revistas, livros e internet os alunos passaram a crescer a História da Eletricidade no mundo. Após a pesquisa houve socialização em sala de aula.
2- Cada aluno trouxe para sala de aula uma fatura de energia elétrica de sua família, e juntos houve interpretação de:
2.1 – Gasto de kW/h da família
2.2- Diferença de custo do kW/h em propriedades rurais e residências urbanas.
2.3 – Valor cobrado do ICMS, até o gasto de 500 kW é um valor, acima este valor é outro.
3- Elaborar uma tabela. Cada aluno irá desenvolver essa atividade com sua família.
Nome do eletrodoméstico Potencia Da Intensidade da corrente elétrica Gasto de KW por mês Gasto em R$ Fusível
4- Assistir vídeos sobre a Potência elétrica dos aparelhos.
5- Pesquisar as principais fontes de energia no Brasil>
5.1 – Usina Hidrelétrica;
5.2 – Usina Termoelétrica
5.3- Usina Nuclear.
5,4- Usina eólica;
5.5 Usina Solar.
6- Após a pesquisa os alunos socializaram suas pesquisas, demonstrando através de demonstração de pequenas experiências. Explicação utilizando slides.
6- Realização de uma viagem de conhecimento no Parque Eólico de Água Doce, com filmagem dos funcionamento dos aere geradores, fotos.
7- Viagem para Usina Hidrelétrica.
8- Elaboração de panfletos para os demais alunos de a Escola conhecer um pouco mais sobre eletricidade e passar a economizar com pequenas atitudes.
9- Elaboração de uma álbum de curiosidade sobre eletricidade.
10- Montagem de experimentos tais como: associação em série e em paralelo, como é a instalação em uma residência.
11- Elaboração e apresentação de paródias, com gravação dos autores cantando e utilizando instrumentos musicais.
6. Tecnologias utilizadas.
- Máquina fotográfica digital;
- Vídeos;
-Computador: Acesso a software, assistir vídeos no youtube, pesquisar na Internet, Leitura de textos (histórias em quadrinhos);
-Revistas/jornais/livros pedagógicos: observar imagens, fotos...
-Câmera de vídeo- produção de documentário.
-scanner
-impressora
-DVDs
-Televisão
-Gravador de CD
-Microfones
- Caixas e mesa de som – Amplificador
Resultados: Os educados estão cada vez mais com capacidade de produzir conhecimentos e tecnologias. É de suma importância que a escola propicie todos os as diversas tecnologias para que os educados passem a desenvolver habilidades e competencias.
O aluno quando passa a ser o sujeito que deve ir buscar o conhecimento passa a ter mais interesse pela disciplina e propriamente pelo conteúdo desenvolvido em sala de aula.
sábado, 3 de julho de 2010
Projeto e suas características
CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
NTE CONCÓRDIA / MEC
PROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULER
CURSISTA – DIANETE MATIOLO FRIGO
ATIVIDADE 3- PROJETO E SUAS CARACTERÍSTICAS
A idéia de projeto envolve a antecipação de algo desejável que ainda não foi realizado, é uma construção do ser humano. Projeto é algo que deve ser latejado para atingir os objetivos propostos, mas no decorrer das ações desenvolvidas, poderá haver mudanças, replanejamento.
O projeto é interdisciplinar quando é possível articular as diversas áreas do conhecimento. Sendo o aluno o sujeito da aprendizagem, ele deve criar, participar, opinar, ou seja, estar construindo seu conhecimento e tendo o professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.
Penso que projeto deve ser interdisciplinar quando as diversas áreas do conhecimento estão ligadas, para que ocorra aprendizagem e o aluno passa a vivenciar diversas situações tais como: confronto de idéias estabelece relações com o cotidiano, levanta dúvidas, seleciona e articulam informações, aprender a trabalhar no coletivo, passa a fazer indagações, faz levantamento de hipóteses, toma decisões individuais e no coletivo.
Para desenvolver projeto é importante a utilização de tecnologias disponíveis na escola, tais como TV, vídeo, pesquisas na internet (computador), filmadora, máquina fotográfica.
Mas para ocorrer essa transformação no sistema educacional, trabalhar com projetos é preciso extrapolar a sala de aula e envolver toda a comunidade escolar, professores, alunos, direção, funcionários, pais.
Uma das citações na entrevista da Maria Elizabet Almeida que considero relevante é quando diz “ se fizermos do projeto uma camisa de força para todas as atividades escolares, estaremos engessando mais uma vez a prática pedagógica. A metodologia de projetos traz um grande potencial para romper com o isolamento das disciplinas, mas não significa que tudo deva ser trabalhado com projetos.” Há momentos que o professor precisa dar uma aula onde ele passa a fornecer informações a seus alunos, mas com certeza tudo deve ser significativo para o aluno.
NTE CONCÓRDIA / MEC
PROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULER
CURSISTA – DIANETE MATIOLO FRIGO
ATIVIDADE 3- PROJETO E SUAS CARACTERÍSTICAS
A idéia de projeto envolve a antecipação de algo desejável que ainda não foi realizado, é uma construção do ser humano. Projeto é algo que deve ser latejado para atingir os objetivos propostos, mas no decorrer das ações desenvolvidas, poderá haver mudanças, replanejamento.
O projeto é interdisciplinar quando é possível articular as diversas áreas do conhecimento. Sendo o aluno o sujeito da aprendizagem, ele deve criar, participar, opinar, ou seja, estar construindo seu conhecimento e tendo o professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.
Penso que projeto deve ser interdisciplinar quando as diversas áreas do conhecimento estão ligadas, para que ocorra aprendizagem e o aluno passa a vivenciar diversas situações tais como: confronto de idéias estabelece relações com o cotidiano, levanta dúvidas, seleciona e articulam informações, aprender a trabalhar no coletivo, passa a fazer indagações, faz levantamento de hipóteses, toma decisões individuais e no coletivo.
Para desenvolver projeto é importante a utilização de tecnologias disponíveis na escola, tais como TV, vídeo, pesquisas na internet (computador), filmadora, máquina fotográfica.
Mas para ocorrer essa transformação no sistema educacional, trabalhar com projetos é preciso extrapolar a sala de aula e envolver toda a comunidade escolar, professores, alunos, direção, funcionários, pais.
Uma das citações na entrevista da Maria Elizabet Almeida que considero relevante é quando diz “ se fizermos do projeto uma camisa de força para todas as atividades escolares, estaremos engessando mais uma vez a prática pedagógica. A metodologia de projetos traz um grande potencial para romper com o isolamento das disciplinas, mas não significa que tudo deva ser trabalhado com projetos.” Há momentos que o professor precisa dar uma aula onde ele passa a fornecer informações a seus alunos, mas com certeza tudo deve ser significativo para o aluno.
domingo, 27 de junho de 2010
Diálogo Teórico
CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOSNTE CONCÓRDIA / MECPROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULERCURSISTA – DIANETE MATIOLO FRIGOATIVIDADE 2 – DIÁLOGO TEÓRICO
Para Piaget o conhecimento é construído pelo sujeito, no contexto das interações com outras pessoas e/ou objetos. A construção se dá por meio de dois processos fundamentais de inteligência: a assimilação e a acomodação , que são componentes de todo equilíbrio cognitivo. Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética - isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.
o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz - um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista. Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" - isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo.
Para Piaget é fundamental a construção do conhecimento, pois o ensinar é colocar problemas a partir dos quais seja possível reelaboar os conteúdos escolares e também é fornecer toda a informação necessária para a criança poder avançar na construção do conhecimento. O palnejamento do professor deve ter sentido para o conhecimento do aluno, claro não se deve ficar somente nquilo que o aluno conhece, deve-se partir do conceito elaborado para então conhecer o conceito cientifico.
Ensinar é favorecer a discussão sobre os problemas formulados, é oferecer a oportunidade de coordenar diferentes pontos de vista, é orientar para a resolução do problema colocado.
Para Piaget o conhecimento é construído pelo sujeito, no contexto das interações com outras pessoas e/ou objetos. A construção se dá por meio de dois processos fundamentais de inteligência: a assimilação e a acomodação , que são componentes de todo equilíbrio cognitivo. Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética - isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.
o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz - um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista. Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" - isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo.
Para Piaget é fundamental a construção do conhecimento, pois o ensinar é colocar problemas a partir dos quais seja possível reelaboar os conteúdos escolares e também é fornecer toda a informação necessária para a criança poder avançar na construção do conhecimento. O palnejamento do professor deve ter sentido para o conhecimento do aluno, claro não se deve ficar somente nquilo que o aluno conhece, deve-se partir do conceito elaborado para então conhecer o conceito cientifico.
Ensinar é favorecer a discussão sobre os problemas formulados, é oferecer a oportunidade de coordenar diferentes pontos de vista, é orientar para a resolução do problema colocado.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
NTE CONCÓRDIA / MEC
PROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULER
CURSISTA – DIANETE MATIOLO FRIGO
ATIVIDADE 1 - PROJETO PESSOAL / PROFISSIONAL
Sou assistente de Educação 40 hs e professora 20 hs na EEB Dois Irmãos de Presidente Castello Branco. Minha formação é nas Ciências e Tecnologias: Biologia, Ciência, Matemática, Química e Física pós graduada em Psicopedgogia. Atuo em sala de aula como professora de Química e Física, duas disciplinas pelas quais gosto muito, por isso após ter me formado em Biologia busquei minha realização em ter formação em Química e Física, são disciplinas que os alunos sente certo medo, e dizem não entender, mas procuro sempre em minhas aulas transpor o conhecimento científico para a realidade e vivência do aluno, este sempre foi meu projeto como educadora, que o aluno saiba aplicar no seu cotidiano o conhecimentos das ciências.
Minha vida como docente iniciou lecionando para alunos de 1ª a 4º série de escola multisseriada, atuei por 6 anos, com habilitação em Magistério. Fazem 14 anos que atuo como professora de ensino médio e 4 anos como assistente de educação. Atuo em áreas na educação distintas pois uma é no administrativo e outra como docente.
Meu projeto pessoal e profissional é cuidar da minha vida como um todo, como um projeto integrado, que envolve trabalho e famíla. No local de trabalho e na própria famíla é importante ter um clima de paz, harmonia , de respeito, cooperação. As coisa em nossa só tem um bom andamento quando planejamos, temos sonhos e que no deccorer do caminho possam se tornar realidade.
Afirmo que gosto muito do que faço, mas nessa caminhada como educadora enfrentei e claro enfrento situações desgastantes, mas contudo no decorrer desses anos tive muitas oportunidades de me aprefeiçoar em cursos, seminários, congressos, e que enquanto sou educadora não deixarei nunca de me aperfeiçoar, pensando na qualidade de vida que posso proporcionar aos meus filhos e aos meus educandos.
NTE CONCÓRDIA / MEC
PROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULER
CURSISTA – DIANETE MATIOLO FRIGO
ATIVIDADE 1 - PROJETO PESSOAL / PROFISSIONAL
Sou assistente de Educação 40 hs e professora 20 hs na EEB Dois Irmãos de Presidente Castello Branco. Minha formação é nas Ciências e Tecnologias: Biologia, Ciência, Matemática, Química e Física pós graduada em Psicopedgogia. Atuo em sala de aula como professora de Química e Física, duas disciplinas pelas quais gosto muito, por isso após ter me formado em Biologia busquei minha realização em ter formação em Química e Física, são disciplinas que os alunos sente certo medo, e dizem não entender, mas procuro sempre em minhas aulas transpor o conhecimento científico para a realidade e vivência do aluno, este sempre foi meu projeto como educadora, que o aluno saiba aplicar no seu cotidiano o conhecimentos das ciências.
Minha vida como docente iniciou lecionando para alunos de 1ª a 4º série de escola multisseriada, atuei por 6 anos, com habilitação em Magistério. Fazem 14 anos que atuo como professora de ensino médio e 4 anos como assistente de educação. Atuo em áreas na educação distintas pois uma é no administrativo e outra como docente.
Meu projeto pessoal e profissional é cuidar da minha vida como um todo, como um projeto integrado, que envolve trabalho e famíla. No local de trabalho e na própria famíla é importante ter um clima de paz, harmonia , de respeito, cooperação. As coisa em nossa só tem um bom andamento quando planejamos, temos sonhos e que no deccorer do caminho possam se tornar realidade.
Afirmo que gosto muito do que faço, mas nessa caminhada como educadora enfrentei e claro enfrento situações desgastantes, mas contudo no decorrer desses anos tive muitas oportunidades de me aprefeiçoar em cursos, seminários, congressos, e que enquanto sou educadora não deixarei nunca de me aperfeiçoar, pensando na qualidade de vida que posso proporcionar aos meus filhos e aos meus educandos.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Curso
Hoje dia 16/06/10 estou iniciando o Curso Proinfo- Elaboração de Projetos, com as tutoras Neura e Karen. Espero ter um bom aprendizado em como elaborar um projeto.
Dianete
Dianete
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